OS LETRADOS

    Sem dúvida que as aulas nesse segundo semestre, na Rural, estão pegando fogo. Os professores não perdem tempo, estão a toda, fazendo com que percebamos que eles levam mesmo a sério o trabalho e prezam pelo bom conteúdo que passam através do ensino, que embora público, é de qualidade. E que qualidade!

   Os alunos de Letras não podem reclamar das aulas, elas estão acontecendo. O curso vai com a corda toda. Desde o primeiro dia, na recepção, que eles mostraram garra, vontade de que tivéssemos segurança, que esperássemos deles o melhor. A professora Sandra mesmo é uma das que mais passam para a gente ¬– pelo menos ela tenta– essa garra e amor que ela tem ao ensino. Quando os alunos se depararam com o programa de Lingüística, ficaram como que meio “chocados” com o que ouviram, devido à nova maneira de ver nossa língua que essa ciência nos passa.         Muito boa, por sinal. Espera-se tudo de bom dessa disciplina. A maneira com que ela nos passa o assunto é interessante. Ama o que faz. Pode ser cedo para falar ou dizer, mas é a primeira impressão que passa. Já a professora Valéria é aquela figura gentil e sorridente. Boa docente. Compreensiva. Se depender dela também faremos um bom curso, ao que parece. Todos gostaram dela. Pode ser que algumas coisas sejam chatas, mas no geral é tudo de bom. O professor Fábio faz lembra aquele professor do lindo filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, onde o mestre o professor rompe com a maneira arcaica de ver as coisas relativas ao ensino e abre uma nova perspectiva para a vida deles. Muito bom. O professor Fabio parece querer fazer o mesmo. Gosta de literatura tanto, que parece querer inserir esse gosto dentro daqueles que ainda não têm o mesmo gosto. Está mostrando ter muita vontade de fazer isso. Uma aluna disse, durante uma aula, que “não estava entendo nada”, pois não estava acostumada a lidar com esse tipo de coisa. Aquelas obras consideradas por muitos, “espúrias, quase que não tem vez. O mestre prima pela qualidade. Quer nos dar o melhor. Tem todo o apoio da turma. Para quê perder tempo, não é mesmo? A aula que ainda não tivemos foi de informática, que por força maior não chegou ainda.brevemente a veremos. Os alunos estão ávidos para utilizarem o laboratório para as suas pesquisas. Seria mais cômodo se fosse lá mesmo no prédio e não no CEGOE, como se cogita que será lá.Pena, pois fica longe do prédio de Letras. Será que ainda não deu para consertar os micros depois do incêndio que houve?Ou terá sido a instalação?não dá para saber.
   Teve-se a melhor impressão possível, tanto dos professores quanto das aulas. A qualidade é muito boa mesmo. Professores idem. Pelo que se pode depreender, o namoro vai ser longo...










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